Desvendando a criptografia: conceitos e fatos históricos

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Conhecendo a história da criptografia


 

Origem e definição

O termo Criptografia vem do grego kriptós (oculto) e gráphein (escrita). Basicamente significa codificar uma mensagem ou dados com a utilização de uma chave de encriptação, ou também se pode dizer que a mensagem foi cifrada. O processo de decodificação dessa mensagem é chamado decifragem.

O uso de cifras nas mensagens tem o objetivo impedir que ela seja lida por pessoas não autorizadas. Quando se usa cifras o texto original é alterado pela substituição de seu conteúdo original por outro, cuja tradução só seria possível pelo conhecimento das regras utilizadas para a cifragem da mensagem original.

História

A história nos traz vários eventos em que a criptografia foi utilizada, principalmente com objetivos ligados à guerra, ao amor (para evitar que segredos amorosos não fossem descobertos por familiares) e à diplomacia (evitando que facções rivais arruinassem negociações diplomáticas).

O primeiro uso da criptografia data de 1900 A.C. no Egito. Nesta épica um escriba utilizou hieróglifos foram do padrão numa inscrição. Os hebreus utilizaram uma cifra de substituição simples (troca de caracteres uns pelos outros),  entre os anos 600 e 500 A.C. para escreverem o Livro de Jeremias.

Júlio César utilizou uma das técnicas mais clássicas da criptografia, fazendo a substituição das letras, avançando três casas. A palavra amor, por exemplo, usando sua codificação seria escrita como cpru, i.e, a + 3 casas = c e assim por diante. Esse simples algoritmo enganou vários inimigos do Império Romano até ser desvendado.

Blaise de Vigenère, em 1586, na Renascença, realizou estudos de criptologia (estudo da criptografia) baseados em substituição de letras com distâncias variadas, criando o que ficou conhecido como cifra de Vigenère.

Já no século XX, Claude Shannon trabalhou no desenvolvimento da Teoria Matemática da Comunicação, que impulsionou a criptografia e a criptoanálise. No período da Guerra Fria foram criados diversos métodos de cifragem de mensagens.

Os cientistas Diffe e Hellman revolucionaram a criptografia existente até 1976 com o sistema de criptografia de chave pública, aperfeiçoado no MIT, dando origem ao algoritmo RSA.

Outros avanços impulsionaram a criptoanálise com a criação da criptografia por chave simétrica, por chave assimétrica, por hash e quântica (ainda em desenvolvimento).

Atualmente, com o advento dos computadores e o surgimento de necessidades maiores no campo da segurança, a criptografia é feita por algoritmos cuja função é fazer o embaralhamento dos bits, transformando a informação original. Sua aplicação atual mais comum é nas transações pela internet, provendo segurança nas transações financeiras e em redes de comunicação.



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